sexta-feira, 27 de abril de 2018

Comissão eleitoral entrega resultado oficinal das eleições para a Reitora Nair Portela



SÃO LUÍS - A Comissão Eleitoral da Universidade Federal do Maranhão, responsável pelo processo de votação dos professores que ocuparão por dois anos os cargos de chefe de departamento, coordenador de curso e coordenador de ensino médio do Colégio Universitário (Colun), entregou para a reitora Nair Portela, na tarde desta quinta-feira, 26, o resultado oficial da eleição que ocorreu no dia 24, em todos os câmpus da Universidade.

Segundo a presidente da comissão, Lindalva Maciel, o processo ocorreu de forma democrática e segura, garantindo a participação de toda comunidade acadêmica. “Pela primeira vez, realizamos uma eleição direta para eleger os chefes de departamento e os coordenadores de curso dos nove câmpus da Universidade. Este processo demonstra um ato de democracia instituído pela reitora Nair Portela”, lembrou.

A reitora Nair Portela, alterou ad referendum o artigo 34 da Resolução n° 123 do Conselho Universitário (Consun), por meio da Resolução nº 292/2018, na qual diz que as eleições ocorrerão nos câmpus do continente no mesmo período do processo eleitoral da Cidade Universitária, em São Luís. “Estamos muito felizes com o resultado da eleição e parabenizo a comissão eleitoral pela eficiência que tiveram ao conduzir este processo eleitoral em todos os câmpus da Universidade. Aproveito para agradecer e parabenizar também aos docentes, discentes e técnicos-administrativos que participaram da votação, escolhendo aquele professor que vai representar o curso ao longo de dois anos, em busca de melhoria, reconhecimento e qualificação profissional”, pontuou.

Nesta eleição, foram contabilizadas 80 urnas, que receberam os votos de professores dos cursos, técnicos-administrativos e alunos regularmente matriculados. A solenidade de posse ocorrerá no dia 2 de maio, quarta-feira, às 16 horas, no auditório central. Os eleitos deverão comparecer com suas veste talar para a cerimônia.


Confira o resultado oficial:







MPF faz ação contra HU-UFMA por falta de médicos e enfermeiros

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública, com pedido de liminar, contra a Universidade Federal do Maranhão (Ufma) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Segundo a Ação, o objetivo é regularizar o quantitativo de médicos plantonistas e enfermeiros na Unidade Materno Infantil do Hospital Universitário, além de superar deficiências na estrutura física e falta de materiais para realização de atendimento aos neonatos e parturientes.

A ação do MPF foi proposta pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) e afirma que o quadro de médicos plantonistas e de enfermeiros na Unidade Materno Infantil do HU-UFMA está inferior ao determinado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Ministério da Saúde. A situação resultou em dias nos quais constam 22 recém-nascidos para apenas um plantonista.

Também foi apurado que não há incubadoras e pontos de oxigênio em quantidades suficientes para atendimento da demanda. Além disso, foram apontadas interrupções no fornecimento de alimentação de prematuros, segundo o MPF-MA.



O Ministério Público Federal também informou que recebeu representação formulada por grupo de médicos da Unidade Materno Infantil relatando a persistência das irregularidades e constatando que o quadro de médicos continua inferior ao determinado pela Anvisa, na Unidade de Terapia Intensiva, mesmo após a auditoria.

Além disso, o MPF afirma que constatou-se que os setores mais atingidos pelas irregularidades são a Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (Unico), a Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Caguru (Ucinca) e o Alojamento Conjunto (Alcon).

Por meio de nota, o HU-UFMA informou ao G1 que foram realizados concursos públicos para as vagas de médicos e que lançou chamada pública para contratatão de empresa para reposição de vagas do Hospital. 

Fonte: G1 Maranhão
Link: https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/mpf-faz-acao-contra-hu-ufma-por-falta-de-medicos-e-enfermeiros.ghtml 

Reitores pedem que sociedade atente para crise na educação superior

O Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) publicou uma nota à sociedade listando as principais questões sobre orçamento e finanças que hoje afetam as universidades federais do país. Os dirigentes alertam para os cortes e contingenciamentos sofridos nos últimos meses, bem como as consequências para as próximas décadas. “É nas universidades federais que se produz parte expressiva da ciência e da inovação, que geram riqueza e renda para a sociedade”, diz a nota. Confira a íntegra do texto:

NOTA À SOCIEDADE


A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), preocupada com o cumprimento das missões de ensino, pesquisa e extensão das universidades públicas federais, gratuitas, e com a qualidade que a sociedade brasileira e o desenvolvimento sustentável do país requerem, diante da conjuntura de cortes e contingenciamento de seus orçamentos, vem alertar a sociedade sobre os seguintes problemas atualmente enfrentados:


- perdas orçamentárias em 2017: o orçamento de 2017 já representou corte significativo em relação ao de 2016 (6,74% nominal na matriz de custeio, 10% no programa de expansão Reuni, 40,1% em capital, 3,15% do Programa Nacional de Assistência Estudantil e mais 6,28% de inflação no período);


- limite orçamentário de 2017: até o momento foram liberados apenas 75% do orçamento de custeio e 45% do orçamento de capital. Para manter o funcionamento mínimo das instituições, é indispensável a liberação de 100% de ambos os limites, uma vez que já estamos absorvendo fortes perdas orçamentárias, como indicado acima;


- orçamento de custeio para 2018: o orçamento para 2018 mantém os valores da matriz de 2017, reduz o Reuni em aproximadamente 11% e não recompõe a inflação do período, além de desconsiderar a expansão do sistema;


- orçamento de investimento para 2018: o MEC não disponibilizou os valores de limite orçamentário de investimento, sobretudo na Ação 8282. Essa situação alarmante permanece ainda hoje, o que pode sinalizar a inexistência de orçamento de investimento na PLOA 2018 das IFES, fato gravíssimo que afetará, por exemplo, a aquisição de livros, equipamentos de laboratórios, softwares e a continuidade das obras em andamento já contratadas;


- liberação de financeiro: a situação financeira, com dois repasses ao longo de cada mês, inferiores a 60% da despesa liquidada, traz ônus de grande magnitude às instituições, levando à perda de confiabilidade por parte de nossos credores, ao pagamento de multas e juros, além de obrigar as instituições a selecionar quais despesas pagar, o que é um fato inaceitável;


- recursos próprios: impossibilidade de suplementação orçamentária na Arrecadação Própria e Convênios, ocasionando perdas significativas para as instituições;


- PNE na LDO: a prioridade para as metas do Plano Nacional de Educação foi retirada da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018, por meio de veto presidencial e em nome do ajuste fiscal, fragilizando ainda mais o compromisso do governo federal com a educação;


- defasagem do Aluno Equivalente: o relevante crescimento das universidades federais não foi correspondido por orçamento compatível (hoje o valor em reais por Aluno Equivalente é 42% menor do que em 2011), colocando em risco as atividades, contratos e nossa função social e científica na sociedade brasileira. No mesmo período, o programa de subsídio às instituições privadas de ensino superior por meio do FIES passou de 2,1 para 21 bilhões de reais, contrariando a Meta 12 do PNE, que prevê ampliação das vagas públicas dos atuais 25% para no mínimo 40% do total de matrículas.
Face a esse conjunto de informações, o Conselho Pleno da Andifes conclama a sociedade a cobrar do governo federal ações emergenciais visando ao reequilíbrio orçamentário e financeiro das universidades públicas federais e a recomposição de seus orçamentos no Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2018. Os problemas orçamentários e financeiros vivenciados são agravados, ainda, pela existência da Emenda Constitucional 95 e podem significar não apenas a perda de recursos de investimentos para 2018, mas pelos próximos 20 anos.

Ressaltamos a importância de afirmar o relevante papel cumprido pelas universidades públicas federais em sua missão social, acadêmica e científica, que, a despeito das adversidades, mantêm-se como referência no país, na América Latina e no mundo. As melhores universidades brasileiras são públicas, aí incluídas as universidades federais, conforme demonstrado nos diversos rankings de avaliação. É nessas universidades que se oferece a melhor formação de profissionais de nível superior, como atestado pelo próprio Ministério da Educação. É nas universidades federais que é titulada mais da metade dos mestres e doutores do país. E é nas universidades federais que se produz parte expressiva da ciência e da inovação, que geram riqueza e renda para a sociedade brasileira. Por isso, o que está em risco é o futuro do país, não apenas o pagamento das contas do ano de 2017. Dessa forma, é indispensável defender as condições de funcionamento das universidades públicas federais.
Brasília, 24 de agosto de 2017.

Conselho Pleno da Andifes



O DESESPERO DE NATALINO SALGADO AO SABER QUE NÃO VAI SER NOMEADO REITOR.

Natalino Salgado sempre se achou mais esperto que todo mundo. Mas como diz o adágio mineiro: a esperteza quando é muita acaba comendo o...